Estão em curso algumas linhas de investigação:

1. Papel das teorias neurocientíficas na construção de identidades sociais e grupos de sociabilidade informados por descrições médicas da subjetividade.

2. Hipóteses sobre as relações mente/corpo e mente/cérebro nos estudos sobre entidades clínicas psiquiátricas.

3. Estudos sobre epistemologia e genealogia das categorias de função, disfunção, tipo e variação nos campos dos saberes médicos, psicológicos e psiquiátricos relativos às noções de normal e patológico.

4. Análise crítica de relatos biográficos relativos à experiência da doença (autismo entre outras), feitos pelos próprios sujeitos ou por familiares.

5. Pesquisa qualitativa sobre os mecanismos de formação de identidade pessoal e social em diferentes grupos: a) indivíduos com o diagnóstico médico de autismo, Transtorno de déficit de atenção e Hiperatividade, fibromialgia e seu núcleo familiar; b) adolescentes e suas percepções sobre teorias neurocientíficas; c) indivíduos (diagnosticados ou não) que fazem uso de medicamentos para aprimoramento cognitivo; d) profissionais de saúde da rede pública e privada e gestores envolvidos na atenção à saúde de pessoas diagnosticadas com autismo; e) opinião pública (mídia impressa e on line) brasileira sobre autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e fibromialgia.

6. Investigações epistemológicas e genealógicas sobre a interseção entre saberes neurocientíficos e ciências humanas e sociais, tais como neuroética, neuroantropologia, neuroestética.

7. Investigação do campo dos Disability studies (estudos sobre deficiência), com foco nas idéias de autonomia e grupos de ativismo em torno dos direitos civicos e direitos humanos.